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RADIO A FERRO E FOGO

sábado, 31 de outubro de 2009

Falando BICHOGRILÊS

Durante os anos 60, era comum chamar o movimento hippie de “movimento de contracultura”. Isso por causa do seu modo de vida diferente do comum: comunidades, negação do nacionalismo e desacordo com valores tradicionais. Eles usam roupas coloridas, muitas vezes tingidas, calças boca de sino, ouvem rock psicodélico e desprezam todas as regras do capitalismo.
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O termo hippie derivou da palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos EUA que se envolviam com a cultura negra. A palavra foi usada pela primeira vez em um jornal de São Francisco, num artigo do jornalista Michael Smith.
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Além de defender o amor livre e a não violência, usar cabelos e barbas compridos, usar incensos diversos e ter como principal símbolo a Mandala, há outra forma de reconhecer essa comunidade. Eles têm algumas gírias bastante características:
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-Barra = Difícil
-Bicho = Amigo
-Biônico = Político nomeado pelo governo
-Bode = Confusão
-Capanga = Bolsa
-Chacrinha = Conversa sem objetivos
-Dar o cano = quebrar compromissos
-Eu "tô" que "tô" que nem "tô" de tanto que "tô" = Eu Estou bem
-Fazer a cabeça = Conquistar
-Goiaba = Bobo
-Jóia = Tudo bem
-Podes crer = Acredite
-Repeteco = Repetição
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Podes crer, não é barra reconhecer os bichos falando assim! Jóia?
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Por volta de 1970, algumas características do estilo hippie se tornaram parte da cultura principal, porém muito pouco da sua essência. Surgiu até um mito popular de que o movimento hippie não mais existia. De fato, ele continuou a existir em comunidades mundo afora, como andarilhos que acompanhavam suas bandas preferidas.
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Fonte: http://www.spiner.com.br/modules.php?file=article&name=News&sid=1262 - Este site discorre sobre várias "tribos" culturais.

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