
CPI das ONGs já começa com acordo para poupar governo
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Com a promessa de que vai deslanchar, a CPI das ONGs marcou para depois de amanhã sua primeira reunião do ano para apreciar requerimentos de quebra de sigilos. Em entendimento prévio, no entanto, governistas e oposicionistas já definiram que o início dos trabalhos não vai se concentrar em casos que atinjam frontalmente os governos atual e anterior.
"A CPI precisa funcionar e não politizar tudo", disse o senador Raimundo Colombo (DEM-SC), presidente da CPI. "Mas o governo não poderá se omitir diante de um fato grave", completou.
Na quarta-feira passada, Colombo reuniu-se com o relator da CPI, Inácio Arruda (PC do B-CE). No encontro, que contou com a presença de Sibá Machado (PT-AC) e Heráclito Fortes (DEM-PI), ficou definido que a comissão retomaria seus trabalhos "sem chutes na canela".
Criada há cinco meses, a CPI das ONGs não aprovou nenhum requerimento de quebra de sigilo, o que até agora inviabilizou parte dos trabalhos. Mesmo assim, técnicos a serviço de Colombo traçaram linhas de investigação, esbarrando em dados que podem incomodar o governo.
Ontem, o presidente da CPI afirmou que a comissão vai investigar o convênio firmado pelo Incra com o Ifas (Instituto Nacional de Formação e Assessoria Sindical), ONG de Goiás ligada à CUT e ao PT. Segundo a revista "Época" desta semana, o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares, um dos pivôs do escândalo do mensalão, foi um dos seus fundadores.
O convênio é de R$ 7 milhões, dos quais R$ 4,6 milhões já foram repassados pelo Incra ao Ifas. "Até agora ainda não sabemos para onde foi o dinheiro", disse Raphael Perissé, procurador da República em Goiás que cuida do caso. "Não prestaram contas, por isso pedi a suspensão dos repasses [o que ocorreu em novembro]."
Por meio de sua assessoria, o Incra nega haver irregularidades no convênio. Além disso, o instituto afirma que tomou por iniciativa própria a decisão de suspender o pagamento dos repasses ao Ifas.
"A CPI precisa funcionar e não politizar tudo", disse o senador Raimundo Colombo (DEM-SC), presidente da CPI. "Mas o governo não poderá se omitir diante de um fato grave", completou.
Na quarta-feira passada, Colombo reuniu-se com o relator da CPI, Inácio Arruda (PC do B-CE). No encontro, que contou com a presença de Sibá Machado (PT-AC) e Heráclito Fortes (DEM-PI), ficou definido que a comissão retomaria seus trabalhos "sem chutes na canela".
Criada há cinco meses, a CPI das ONGs não aprovou nenhum requerimento de quebra de sigilo, o que até agora inviabilizou parte dos trabalhos. Mesmo assim, técnicos a serviço de Colombo traçaram linhas de investigação, esbarrando em dados que podem incomodar o governo.
Ontem, o presidente da CPI afirmou que a comissão vai investigar o convênio firmado pelo Incra com o Ifas (Instituto Nacional de Formação e Assessoria Sindical), ONG de Goiás ligada à CUT e ao PT. Segundo a revista "Época" desta semana, o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares, um dos pivôs do escândalo do mensalão, foi um dos seus fundadores.
O convênio é de R$ 7 milhões, dos quais R$ 4,6 milhões já foram repassados pelo Incra ao Ifas. "Até agora ainda não sabemos para onde foi o dinheiro", disse Raphael Perissé, procurador da República em Goiás que cuida do caso. "Não prestaram contas, por isso pedi a suspensão dos repasses [o que ocorreu em novembro]."
Por meio de sua assessoria, o Incra nega haver irregularidades no convênio. Além disso, o instituto afirma que tomou por iniciativa própria a decisão de suspender o pagamento dos repasses ao Ifas.

CPI das ONGs vai investigar repasses da Finatec para a UnB
GABRIELA GUERREIROda Folha Online, em Brasília
Após dois meses de paralisia, a CPI das ONGs (organizações não-governamentais) retoma os trabalhos nesta semana no Senado Federal com a tarefa de investigar denúncias de irregularidades no repasse de recursos da Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos) para a UnB (Universidade de Brasília). A comissão votará nesta quarta-feira requerimentos de convocação do reitor da UnB, Timothy Mulholland, além de pedidos de quebra dos sigilos bancário e fiscal da fundação.
O presidente da CPI, senador Raimundo Colombo (DEM-SC), disse que os repasses de entidades às universidades públicas federais terão prioridade nas investigações da comissão.
Colombo acredita que, inicialmente, a CPI deve analisar os dados fiscais e bancários da Finatec --antes de aprovar a convocação do reitor.
"Quebrar os sigilos deve ser a primeira etapa. Dependendo do que for encontrado, o reitor poderá ou não ser convocado a depor. É fundamental que a comissão retome os seus trabalhos", defendeu.
Segundo o Ministério Público do Distrito Federal, a Finatec teria gasto R$ 470 mil na compra de móveis luxuosos para a residência do reitor. Entre os gastos há a aquisição de três lixeiras (R$ 2.738), de equipamentos de TV e som (R$ 36.603), de telas artísticas (R$ 21.600) e 16 vasos com plantas diversas na cobertura (R$ 7.264).
O presidente da CPI, senador Raimundo Colombo (DEM-SC), disse que os repasses de entidades às universidades públicas federais terão prioridade nas investigações da comissão.
Colombo acredita que, inicialmente, a CPI deve analisar os dados fiscais e bancários da Finatec --antes de aprovar a convocação do reitor.
"Quebrar os sigilos deve ser a primeira etapa. Dependendo do que for encontrado, o reitor poderá ou não ser convocado a depor. É fundamental que a comissão retome os seus trabalhos", defendeu.
Segundo o Ministério Público do Distrito Federal, a Finatec teria gasto R$ 470 mil na compra de móveis luxuosos para a residência do reitor. Entre os gastos há a aquisição de três lixeiras (R$ 2.738), de equipamentos de TV e som (R$ 36.603), de telas artísticas (R$ 21.600) e 16 vasos com plantas diversas na cobertura (R$ 7.264).

CPI das ONGs investiga quatro entidades piauienses por irregularidade
A CPI das ONGs chegou ao Piauí. São quatro entidades que estão na mira da CPI. A Cepac, ligada ao PT, a Fundação da Universidade Federal do Piauí, Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura) e Famepi (Federação das Associações de Moradores do Estado do Piauí), comanda pelo PC do B. O senador Inácio Arruda, do PC do B (CE), relatos da CPI, esteve na capital Teresina e confirmou que mais de 200 ONGs em todo o Brasil estão sendo investigadas.
O senador disse ainda que está convocando os representantes das entidades e colhendo informações junto aos órgãos federais e até no exterior.
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