IRRESPONSABILIDADE DO GOVERNO ATRASA INÍCIO DAS AULAS
Mobilização da Categoria impede utilização da provinha na atribuição
Após quase 8 meses de muita luta e mobilização, os professores derrotaram a “provinha” e garantiram uma atribuição com a classificação feita a partir do tempo de serviço e títulos, como nos anos anteriores. Essa é uma vitória , fruto da luta de nossa categoria.
Em junho de 2008, Serra e sua secretária Maria Helena publicaram o Decreto 53.037/08, que atacava vários direitos dos professores efetivos e OFA´s (ver Box).
No dia 13/06/08 iniciamos a maior greve de nossa categoria dos últimos anos. Após 22 dias, conseguimos algumas mudanças no decreto 53.037, publicadas no decreto 53.161 e um pequeno reajuste de salário. Mesmo com o fim de nossa greve, e com o governo descumprindo acordo firmado no TRT, em relação ao pagamento dos dias parados, os professores não se abateram e continuaram organizados.
No dia 17/12/08, às pressas e com muita desinformação, esse governo realizou a “provinha”, com todos tipos de irregularidades, sendo as mais graves: professores inscritos em disciplinas erradas, conteúdos diferentes dos divulgados nos sites do governo, vazamento da provinha, provinhas que não estavam lacradas. Diante disso, no dia 23/12/2008, a APEOESP consegue liminar anulando a validade da “provinha”. No dia 23/01/09 é o governo quem derruba a liminar da APEOESP e divulga lista de atribuição, com milhares de professores sendo desclassificados (“Ausentes ou Ausentados ?”), milhares de notas erradas e notas para quem não fez a prova. Foram realizadas assembléias regionais dos professores em todo estado e foi definido que a atribuição não começaria sem antes garantir os direitos de todos os professores. No dia 04/02, a APEOESP ganha outra liminar suspendendo a validade da “provinha”, e o governo adia atribuição e início do ano letivo. Na sexta, 06/02, diante da mobilização dos professores e da incapacidade de fazer a atribuição, o governo recua e a “provinha” perde definitivamente sua validade.
Essa vitória dos professores, se deve à nossa luta e mobilização, e mais uma vez demonstra o acerto de nossa greve e de nossa organização.
A irresponsabilidade do Governo Serra/Maria Helena de não ouvir as milhares de vozes que ecoaram durante os 22 dias de greve do magistério paulista, provocaram o atraso no início do ano letivo, desrespeitando 5 milhões de estudantes em todo estado de São Paulo. De nossa parte reafirmamos nosso compromisso com a qualidade da escola pública e a defesa intransigente dos direitos dos profissionais da educação.
SOMOS A OPOSIÇÃO ALTERNATIVA
POR UMA APEOESP QUE REPRESENTE DE FATO A NOSSA CATEGORIA
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