O aspecto básico para Bordieu é que o sistema de ensino provoca a reprodução cultural e social, o que se verifica desde as concepções mais tradicionais de educação, traduzindo que ela sempre foi à condutora da divisão social e cultural.
A educação seria uma forma mais aceitável da divisão em classes. Ela vem substituir o método antigo do direito divino, mas é bem mais encoberto dentro da democracia. Fazendo com que a mobilidade social seja quase nula.
A escola não ensina o capital cultural dominante, ela apenas aumenta o conhecimento sobre tal assunto de quem já tem uma “familiarização” com o mesmo.
O modo de educar divide as culturas, ensinando a cultura, ensinando a cultura de
ricos e pobres, assim até pelas palavras a pessoas já é designada para certa classe. Então como a educação é usada para a “ascensão individual” a pessoa continua nessa mesma estrutura, e passa ou não essa “ascensão” aos seus descendentes.
As ações culturais como ouvir certas músicas, ir ao teatro, museu e outros, distinguem as pessoas, e como às vezes também têm obstáculos econômicos, são ações passadas para gerações que tenham pretensões e meios para chegarem até essa cultura dominante. Formando uma “estrutura de distribuição dos instrumentos de apropriação dos bens simbólicos” que divide as pretensões pela cultura e forma diversas categorias de culturas (inferior, média, superior e algumas subdivisões dessas três) e com essas culturas diferentes classes sociais.
A educação está ligada a essas culturas, por exemplo, quem lê é quem tem estudo para ler, quem vai ao museu é, em sua maioria, formado em nível superior. Assim como a freqüência à cultura está ligada ao nível de educação, está também a herança familiar de contato com a cultura. Essa herança faz com que o apego inicial pela arte aumente com a instrução. Ao mesmo tempo a “ação pedagógica” que está mais ligada à classe dominante e próxima à família.
A educação passa para cada um apenas o que ele está pré-disposto a receber. Os métodos de trabalho e os valores a serem dados a eles também são separados pelo sistema de ensino: quem tem estudo e trabalha com a mente é superior a quem ao tem estudo e trabalha com o corpo. A herança também designa as pessoas para certos trabalhos, quem tem uma família que trabalha com a mente tem os pré-requisitos para entrar e progredir na escola dominante e assim para o trabalho com a mente, fazendo com que sempre a cultura não passe das mãos da classe dominante e por esse motivo essa educação fica cada vez melhor, pois se a classe dominante sabe que a cultura está na mão dela e não vai sair, ela investe mais na educação dominante, deixando a educação dos dominados cada vez pior, desestimulando-os a estudar.
Assim a educação permite sempre a reprodução da estrutura social e cultural que já vigora. Nomeando essa “seleção social” como totalmente democrática, pois vem
pelo mérito e talento, mas na verdade ela começa pela educação e o capital (em geral) herdado e termina pelas escolas cursadas, que são as melhores.
As atividades culturais não são as mesmas em toda a classe dominante, elas também diferenciam de acordo com as áreas de atuação das pessoas. Outro fator que influencia na atividade cultural é ter capital econômico e poder. Quanto maior o capital cultural mais se investe em educação e cultura, em contraponto, quanto maior o capital econômico mais se investe no econômico, por isso são diferentes classes dominantes e opostas.
Na área econômica o Diploma tem mais valor para quem já tem herança nessa área, quase não tendo valor para alguém que não tem família com capital econômico.
Quem tem capital econômico tem mais facilidade de ter também o capital cultural. A sociologia da educação deve se preocupar em estudar a relação entre a
reprodução cultural e a reprodução social, pois estas são as relações simbólicas entre as classes que a educação tende a evidenciar.
A educação seria uma forma mais aceitável da divisão em classes. Ela vem substituir o método antigo do direito divino, mas é bem mais encoberto dentro da democracia. Fazendo com que a mobilidade social seja quase nula.
A escola não ensina o capital cultural dominante, ela apenas aumenta o conhecimento sobre tal assunto de quem já tem uma “familiarização” com o mesmo.
O modo de educar divide as culturas, ensinando a cultura, ensinando a cultura de
ricos e pobres, assim até pelas palavras a pessoas já é designada para certa classe. Então como a educação é usada para a “ascensão individual” a pessoa continua nessa mesma estrutura, e passa ou não essa “ascensão” aos seus descendentes.
As ações culturais como ouvir certas músicas, ir ao teatro, museu e outros, distinguem as pessoas, e como às vezes também têm obstáculos econômicos, são ações passadas para gerações que tenham pretensões e meios para chegarem até essa cultura dominante. Formando uma “estrutura de distribuição dos instrumentos de apropriação dos bens simbólicos” que divide as pretensões pela cultura e forma diversas categorias de culturas (inferior, média, superior e algumas subdivisões dessas três) e com essas culturas diferentes classes sociais.
A educação está ligada a essas culturas, por exemplo, quem lê é quem tem estudo para ler, quem vai ao museu é, em sua maioria, formado em nível superior. Assim como a freqüência à cultura está ligada ao nível de educação, está também a herança familiar de contato com a cultura. Essa herança faz com que o apego inicial pela arte aumente com a instrução. Ao mesmo tempo a “ação pedagógica” que está mais ligada à classe dominante e próxima à família.
A educação passa para cada um apenas o que ele está pré-disposto a receber. Os métodos de trabalho e os valores a serem dados a eles também são separados pelo sistema de ensino: quem tem estudo e trabalha com a mente é superior a quem ao tem estudo e trabalha com o corpo. A herança também designa as pessoas para certos trabalhos, quem tem uma família que trabalha com a mente tem os pré-requisitos para entrar e progredir na escola dominante e assim para o trabalho com a mente, fazendo com que sempre a cultura não passe das mãos da classe dominante e por esse motivo essa educação fica cada vez melhor, pois se a classe dominante sabe que a cultura está na mão dela e não vai sair, ela investe mais na educação dominante, deixando a educação dos dominados cada vez pior, desestimulando-os a estudar.
Assim a educação permite sempre a reprodução da estrutura social e cultural que já vigora. Nomeando essa “seleção social” como totalmente democrática, pois vem
pelo mérito e talento, mas na verdade ela começa pela educação e o capital (em geral) herdado e termina pelas escolas cursadas, que são as melhores.
As atividades culturais não são as mesmas em toda a classe dominante, elas também diferenciam de acordo com as áreas de atuação das pessoas. Outro fator que influencia na atividade cultural é ter capital econômico e poder. Quanto maior o capital cultural mais se investe em educação e cultura, em contraponto, quanto maior o capital econômico mais se investe no econômico, por isso são diferentes classes dominantes e opostas.
Na área econômica o Diploma tem mais valor para quem já tem herança nessa área, quase não tendo valor para alguém que não tem família com capital econômico.
Quem tem capital econômico tem mais facilidade de ter também o capital cultural. A sociologia da educação deve se preocupar em estudar a relação entre a
reprodução cultural e a reprodução social, pois estas são as relações simbólicas entre as classes que a educação tende a evidenciar.
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